Aditivo para Radiadores

O aditivo para radiadores é um composto químico cuja base é o Etileno. Por isso, ele também é chamado de etilenoglicol.

Eles podem ser divididos em basicamente três tipos: os Orgânicos, os compostos por Etilenoglucol, altamente tóxicos e os Sintéticos.

Os aditivos possuem uma porcentagem específica de Monoetilenoglicol (MEG) ou etilenoglicol em sua composição, o que garante à eles propriedades refrigerantes e devendo ser aprovada pelo INMETRO e seguindo as normas da ABNT.

Essas normas de regulamentação dos produtos visam garantir a segurança do consumidor, evitando que o mesmo seja enganado comprando água colorida ao invés do prometido aditivo.

 

Aditivos Orgânicos

Estes têm como origem em sua composição, elementos derivados de base animal e vegetal, como o petróleo, são biodegradáveis e não oferecem riscos de poluição ao meio ambiente. Logo, eles possuem a vantagem de possuir uma durabilidade muito alta, tendo a sua vida útil estendida a 5 anos e até 240.000 Km.

Este tipo de aditivo deve atender a norma NBR 15297, que regula a sua fabricação, a fim de obter a melhor qualidade. Segundo a ABNT, o objetivo desta norma é:

“Especificar os requisitos exigíveis e os ensaios para determinação das características dos líquidos de arrefecimento concentrados tipo orgânico à base de monoetilenoglicol, destinados à preparação da solução refrigerante que, por sua vez, deve promover o arrefecimento do motor endotérmico e conferir proteção adequada contra congelamento, fervura, cavitação e corrosão.”

 

Ele produz uma camada de protetiva gradativa, conforme o uso. Então, um condutor que opta por este tipo de aditivo, não tem a necessidade de realizar a manutenção / substituição do líquido de arrefecimento com tanta frequência.

 

Aditivos Sintéticos

Os inorgânicos são aditivos que possuem em sua formulação, elementos derivados de sais, oferecem um grande risco de contaminação ao meio ambiente, pois são inteiramente produzidos em laboratório, através de substâncias de caráter não orgânico, portanto não biodegradáveis. Eles têm uma durabilidade menor que o orgânico. Porém, forma uma camada protetiva mais rápida quando colocado no sistema de arrefecimento. Sua vida útil é de 2 anos e sua durabilidade atinge até 30.000 Km.

No caso deste tipo de aditivo, a norma de fabricação a ser seguida é a NBR 13705, que segundo a ABNT, tem como objetivo:

“Especificar os requisitos e os métodos de ensaio para a determinação das características dos aditivos concentrados dos tipos monoetilenoglicol e monopropilenoglicol, tipos A e B, destinados à preparação da solução refrigerante, que por sua vez deve promover o arrefecimento do motor endotérmico e conferir proteção adequada contra o congelamento, fervura, cavitação e corrosão.”

 

Qual a importância do aditivo?

O aditivo é essencial para que o líquido de arrefecimento não ferva ou congele, ou seja, ele reduz a temperatura de congelamento e eleva o ponto de ebulição da água, fazendo com que ela agora ferva a uma temperatura mais alta. Isso é essencial para o perfeito funcionamento do carro. O aditivo ajuda para que o motor permaneça funcionando em uma faixa de temperatura que o motor trabalhe em plenas condições.

Mas, além dessa propriedade, o aditivo para o radiador também tem componentes que impedem que a água enferruje uma série de componentes do motor, impedindo que as galerias do motor sofram corrosão em decorrência do contato com a mesma. Imagine se só houvesse água nesse sistema. As chances de diversos problemas acontecerem seriam muito grandes, ainda mais pelos materiais do motor, pois a água com o ar, forma um agente altamente corrosivo, capaz de destruir peças importantes no sistema como conduítes, válvulas, selos do motor, a colmeia do radiador e outras peças do sistema de arrefecimento.

Além disso, ele é bastante utilizado para verificar vazamentos no sistema de arrefecimento, que é composto resumidamente pelo radiador, mangueiras e reservatório de expansão.

A proporção de mistura de água com líquido de arrefecimento é indicada na embalagem do próprio produto. A marcação deve ser respeitada para preservar ao máximo a durabilidade do sistema – e para não prejudicar seu funcionamento adequado do veículo.

A combinação de água e aditivo proporciona uma troca de calor nas camisas do motor, resfriando componentes importantes como cabeçote, pistões, câmaras de combustão, paredes dos cilindros, válvulas e outros componentes.

 

Aplicabilidade dos Aditivos

  1. Detergentes

São destinados à lubrificação de motores, sendo conhecidos também como àqueles que mantém a limpeza do motor. Eles evitam a formação de resíduos de carbono resultantes do processo de combustão.

  1. Antioxidantes

São os principais utilizados na categoria de lubrificantes para motores e máquinas. Como o próprio nome diz, os aditivos antioxidantes evitam as reações de oxidação, por estarem mais próximos do oxigênio, não permitindo a oxidação e a degradação do lubrificante enquanto existir o aditivo.

  1. Anticorrosivos

Sua função principal é proteger o metal da corrosão. Existem dois tipos de aditivos anticorrosivos. Um protege o metal da umidade atmosférica, e o outro tem o papel de proteger as partes metálicas de substâncias ácidas que podem atacar a superfície. Há duas fases quando falamos de anticorrosivos. Prevenir o contato do corrosivo com o metal, formando uma fina película protetora, e em segundo remover os agentes de corrosão que estão internamente presentes na peça.

  1. Antiespumantes

Esses aditivos visam impedir a formação de espuma, melhorando a resistência ao desenvolvimento da mesma.

Quando o óleo é agitado, de forma muito rápida e inesperada, há possibilidade de formação de pequenas bolhas que resultarão em espumas. Esse aditivo desmancha as bolhas no mesmo momento que elas chegam à superfície do óleo. A formação de espuma acelera o processo de oxidação do lubrificante, retém mais calor e pode gerar problemas de aeração e cavitação no sistema.

  1. Extrema pressão

Esses aditivos são utilizados, geralmente, em lubrificantes de transmissão. Quando a pressão exercida sobre o óleo ultrapassa o normal, esse aditivo impede que a película formada pelo óleo se desgaste e chegue ao metal, podendo resultar em microsoldas.

  1. Aditivos melhoradores de índice de viscosidade

Os óleos lubrificantes podem sofrer alteração em sua composição, conforme a temperatura em que são expostos. Esse aditivo pode aumentar a viscosidade de qualquer óleo básico, pela ruptura e inchamento das moléculas de hidrocarboneto presentes na composição. Quanto maior a temperatura, maior a viscosidade, compensando a variação da viscosidade em função da temperatura do óleo básico.

 

O que pode acontecer com o veículo caso não se use aditivo?

Como o aditivo possui propriedades refrigerantes e anticorrosivas, o não uso do aditivo dificultará o processo de rejeição de calor do sistema de arrefecimento. Isso fará com que aconteça a degradação térmica dos pistões, cilindros e cabeçote do motor. Além disso, o motor trabalhando superaquecido, ou seja, em altas temperaturas, farão com que sejam roubados cavalos de potência do mesmo, diminuindo seu desempenho exponencialmente e adicionando o risco de mangueiras a estourarem, peças explodirem e até mesmo cabeças de cilindros e blocos de motor se deformarem.

Dessa forma, se você nunca usou aditivo ou passou muito tempo sem usá-lo e agora pretende coloca-lo no seu veículo. CUIDADO!

Colocar aditivos em um sistema que, devido ao tempo sem o seu uso, criou muita ferrugem, além de vazamentos, poderá também entupir o sistema por conta das partículas de ferrugem que ficarão soltas no sistema.  Então, consulte um mecânico confiável antes de tomar atitude e aproveite para dar uma “geral” no seu sistema de arrefecimento.

 

Quando trocar o aditivo?

A recomendação das montadoras é a troca em intervalos de 30 mil quilômetros ou a cada 12 meses, porém, costuma-se trocar a cada 2 anos. A razão da escolha entre a quilometragem rodada e o tempo de uso acontece por conta do prazo de validade. Dessa forma, mesmo que o carro tenha percorrido menos que os 30 mil quilômetros, é preciso providenciar a troca no tempo correto.

E atenção: é possível que o fabricante recomende trocas em intervalos diferentes ou que use aditivos conhecidos como “long life”, que dispensam troca frequente. Por isso, antes de mais nada, é importante consultar o manual do proprietário para saber exatamente quando a substituição precisa ser feita.

Para monitorar quando se deve trocar, deve sempre ficar de olho no medidor de temperatura no painel do seu carro. Caso o ponteiro comece a se aproximar da marcação vermelha, então é hora de procurar ajuda especializada para evitar os contratempos que a falta de água ou aditivo no radiador pode causar.

 

Qual aditivo usar?

Costumamos dizer que o melhor aditivo de radiador para seu carro é aquele indicado no manual do proprietário. E, como já mencionado anteriormente, os aditivos devem ser aprovados pelo INMETRO e seguir as normas da ABNT que garantem a segurança do consumidor.

Dessa forma, existem 7 critérios determinados por lei que são medidos pelas normas: densidade, espuma, ebulição, congelamento, teor de água, corrosão de alumínio e PH.

Comparando o aditivo RADIEX com os fluidos encontrados no mercado é fácil enxergar a diferença:

Teste

Concorrente

Radiex

ABNT

Densidade

1,004

1,128 a 1,27

Entre 1,11 e 1,14

Espuma

Mais de 150 mL

150 mL

Até 150 mL

Ebulição

102

125

Mín. 163º

Congelamento

3

-28

Menor que -33º

Teor de água

96,76%

5%

até 5%

Corrosão de alumínio

40,3% mg

Máx 30% mg

Perda máx. 30 mg

PH

6,8

Entre 7,5 e 9,5

Entre 7,5 e 11,5

 

Além disso, segundo especialistas no setor automotivo, não há problemas em trocar de aditivo, utilizando um que não seja o específico do carro desde que sigam as recomendações vigentes. E cuidado! Alguns carros usam líquidos de arrefecimento específicos para seus sistemas selados, que não exigem troca imediata.

Numa emergência, por exemplo, pode-se usar um aditivo comum, mas o original ainda contido no carro não vai durar mais que dois anos. Para os circuitos mais tradicionais, que sempre exigem complementação e reposição do fluído de arrefecimento, existem duas opções no mercado: Concentrado e Diluído.

Concentrado é um produto mais forte, tanto que precisa ser diluído na água. Nesse caso, dependendo da marca dele, pode-se misturá-lo na proporção de 40% a 60% do volume total de água (desmineralizada ou filtrada) exigida pelo veículo. Esse tipo de água vai impedir que aconteça oxidação e corrosão no circuito devido a presença dos minerais.

A diluição é bem identificável na embalagem do produto e basta apenas saber no manual do proprietário, o volume de água necessário. Esse tipo de aditivo requer uma certa quantidade em litros num sistema de arrefecimento, sendo indicado pelo número de litros que se deve usar.

No caso do Diluído, ou seja, pronto para uso, não é exigida a presença de água como no concentrado. Como ele não precisa ser diluído, basta ser colocado no sistema de arrefecimento do motor na mesma quantidade que o sistema requer. Ou seja, se o circuito precisa de 6 litros de líquido, serão necessários 6 litros desse aditivo pronto.

A vantagem desse tipo de aditivo é que não é preciso misturá-lo com água desmineralizada ou filtrada. Além disso, seu custo é menor, saindo a partir de R$ 9,00 o litro. No caso do aditivo de radiador concentrado, o valor é maior por litro, partindo de R$ 23,00.

No entanto, são usados poucos litros em relação ao volume total do sistema de refrigeração e, então, o rendimento é melhor.

No mercado, ambos chegam a ter o mesmo preço, sendo que o concentrado se torna uma opção melhor, rendendo o dobro.

 

Como colocar no veículo o líquido de arrefecimento?

Você pode estar colocando líquido de arrefecimento (Água + aditivo ou apenas aditivo diluído) no seu próprio veículo seguindo os passos:

  1. Levante o capô do carro;
  2. Localize o reservatório do líquido de arrefecimento. Este reservatório é geralmente um recipiente de plástico transparente com uma tampa de rosca de plástico localizado próximo ao radiador;
  3. Solte a tampa de plástico no reservatório;
  4. Verifique o quanto de refrigerante está no reservatório. Normalmente existem duas linhas que marcam níveis mínimos e máximos de líquido de arrefecimento e que pode ser dificultada a visualização de acordo com o nível de corrosão do sistema. Por isso, é recomendável o uso de uma lanterna para ver as linhas.
  5. Derrame o líquido de arrefecimento para dentro do reservatório até atingir a linha de nível máximo;
  6. Aperte novamente a tampa do reservatório. Ligue o carro por alguns minutos para que o líquido circule pelo radiador e pelo motor.

Caso sinta muitas dúvidas quanto a localização dos componentes, no manual do proprietário apresentará um diagrama indicando a localização do reservatório.

 

Considerações finais

Com mais de 28 anos no mercado, a Abaré Radiadores e Turbinas é especialista em arrefecimento e sobrealimentação veicular. Nela, você encontra aditivos e todos os demais componentes do seu sistema de arrefecimento.

Dessa forma, o motivo pelo qual cresce ano após ano é a satisfação dos clientes colocada como prioridade, prestando serviços de qualidade e demonstrando zelo pelo que se dispõe a realizar. Assim, os preços competitivos e sua ampla estrutura reforçam o domínio da empresa no que se propõem no mercado.